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Inadimplência do consumidor sobe 3,9%, a menor variação anual desde junho de 2008

Esta é a menor variação anual desde junho do ano passado, quando o índice alcançou 7,1%.

A taxa de inadimplência dos brasileiros registrou alta de 3,9% em setembro deste ano, frente ao mesmo mês do ano anterior, revela o Indicador Serasa de Inadimplência Pessoa Física, divulgado nesta quinta-feira (15). Esta é a menor variação anual desde junho do ano passado, quando o índice alcançou 7,1%.

Por outro lado, frente a agosto, houve queda, de 1,7% na inadimplência do consumidor - a segunda queda mensal seguida. Já no acumulado do ano, o levantamento aponta alta no número de inadimplentes, de 8,9%, a segunda menor alta deste ano.

De acordo com os técnicos da Serasa Experian, a recuperação econômica mostra que a inadimplência está retornando ao período antes da crise, quando o País apresentava elevado crescimento.

Quedas devem continuar
Mesmo diante da alta anual, a redução da taxa de desemprego e a atividade econômica em expansão devem continuar determinando as quedas mensais da inadimplência do consumidor.

Além disso, o técnicos da Serasa apontam também que a melhora da conjuntura econômica vem se consolidando. A queda dos juros, a recuperação do emprego formal e da massa de rendimentos e a renegociação de dívidas estão dando a oportunidade para o consumidor reorganizar sua situação financeira.

Tipos de dívidas
Analisando os nove primeiros meses deste ano, mais uma vez, as dívidas com os bancos permaneceram em primeiro lugar no ranking de representatividade: a participação desta categoria foi de 44,4% do total de vencimentos não pagos. No mesmo período do ano passado, este percentual era de 43,2%.

Já os débitos com cartões de crédito e financeiras ficaram com a segunda posição e 36,6% de participação - maior do que os 32,9% registrados nos primeiros nove meses de 2008.

Cheques sem fundos e protestos

Os cheques sem fundos, por sua vez, ficaram em terceiro lugar na representatividade das dívidas, com 17,3% do total, índice menor do que o registrado no mesmo período do ano anterior (+21,8%).

Por último, e com menor impacto no indicador no período analisado, aparecem os títulos protestados, cuja proporção foi de 1,9%, inferior ao mesmo período do ano passado, quando o percentual registrado foi de 2,2%.

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